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Reformas estruturais são urgentes para impulsionar crescimento nacional

Nos últimos anos, o debate sobre reformas estruturais voltou ao centro das atenções. Enquanto países emergentes crescem com base em produtividade, inovação e ambiente de negócios favorável, o Brasil ainda enfrenta gargalos que freiam investimentos e limitam a competitividade.

Para empresários e empreendedores, entender esse cenário não é apenas uma questão de interesse econômico — é uma necessidade estratégica. A forma como o país avança (ou não) em suas reformas impacta diretamente decisões sobre contratação, precificação, expansão e captação de recursos.


Neste artigo, explicamos o que são as reformas estruturais, quais as principais travas atuais do crescimento nacional e como se antecipar aos efeitos, positivos ou não, que essas transformações podem trazer.



Gráfico ilustrando setores impactados por reformas estruturais na economia brasileira.


O que são reformas estruturais?

Reformas estruturais são mudanças profundas nas regras que definem como o Estado opera em áreas centrais como tributação, trabalho, previdência, infraestrutura, burocracia e regulação. Elas têm como objetivo melhorar o ambiente de negócios, aumentar a produtividade e garantir mais eficiência econômica a longo prazo.


Principais exemplos de reformas estruturais em pauta:

  • Reforma tributária: busca simplificar o sistema, reduzir distorções e melhorar a previsibilidade fiscal;

  • Reforma administrativa: visa tornar o Estado mais eficiente e menos oneroso;

  • Modernização trabalhista: foca em flexibilizar relações de trabalho e ampliar formalizações;

  • Reforma fiscal e do pacto federativo: pretende ajustar a distribuição de recursos entre União, estados e municípios;

  • Incentivos à infraestrutura privada: mudanças em marcos legais que atraiam mais investimento externo.



Por que a falta de reformas trava o crescimento?

Empresas operam com risco calculado. Quando esse risco é amplificado por insegurança jurídica, burocracia excessiva, carga tributária elevada e má alocação de recursos públicos, a capacidade de escalar, inovar e gerar empregos é comprometida.


Os principais impactos práticos para empresas:

  • Aumento de custo operacional (compliance, tributos, gestão fiscal);

  • Dificuldade em planejar investimentos de longo prazo;

  • Redução na atratividade do país para capital externo;

  • Menor competitividade internacional.


Empresas menores, com menos margem para absorver riscos, são especialmente vulneráveis.



Como se preparar para um novo ciclo de reformas?

Mesmo em meio a incertezas políticas ou lentidão legislativa, o empresário atento pode (e deve) se preparar.


1. Acompanhe os temas que afetam diretamente seu setor

  • Mudanças no regime de impostos, como o IVA (Imposto sobre Valor Agregado);

  • Regras sobre contratação, terceirização ou flexibilização de jornada;

  • Revisões em benefícios fiscais ou regimes especiais.

Um bom contador ou consultor jurídico pode ajudar a mapear os impactos específicos para seu modelo de negócio.

2. Invista em governança e organização financeira

Empresas organizadas têm mais resiliência para navegar mudanças regulatórias. Estruture:

  • DREs mensais confiáveis;

  • Indicadores de custo fixo x variável;

  • Simulações de impacto fiscal;

  • Planejamento tributário legal.


3. Desenvolva um time adaptável

Reformas podem exigir reestruturações internas. Ter uma equipe que compreende o contexto macroeconômico e sabe reagir com rapidez é uma vantagem competitiva.


Dicas práticas:

  • Promova educação financeira e econômica no seu time de liderança;

  • Incentive mentalidade de melhoria contínua;

  • Crie cenários de risco e oportunidade a partir de possíveis reformas.



Reformas estruturais no Brasil: cenário atual e desafios

A aprovação de qualquer reforma estrutural exige negociação política, pressão social e alinhamento técnico. Por isso, elas tendem a ser lentas e fragmentadas.


Atualmente, há avanços importantes em temas como:

  • Simplificação de tributos sobre consumo;

  • Novos marcos regulatórios (como o saneamento e setor elétrico);

  • Incentivos à digitalização da máquina pública.


Por outro lado, ainda há resistência à reforma administrativa e dificuldades em ajustar gastos públicos sem comprometer áreas essenciais.



Conclusão: entender reformas é parte do papel do empresário moderno


Esperar por um ambiente ideal pode ser um erro caro. Empresas resilientes são aquelas que se informam, se preparam e se adaptam com agilidade.

As reformas estruturais, quando bem executadas, abrem espaço para um Brasil mais competitivo, inovador e produtivo. Até lá, o desafio está em navegar com inteligência, antecipar mudanças e manter o negócio preparado para um novo ciclo de crescimento.




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